Acabei de o ler ontem à noite. Gostei muito. Ainda não tinha lido nada do José Luís Peixoto, fiquei fã. Este livro apresenta uma selecção de textos escritos nos últimos dez anos. Gostei muito do “A voz que oiço quando leio”, emocionei-me com “O escritor sem caneta” e não tenho palavras para o “Papel, pedra, tesoura”.
Hoje, se eu fosse escritora como o José Luís Peixoto, era capaz de escrever um texto mais ou menos assim:
Eu hoje, não sou o eu de ontem, nem o da semana passada, nem o do mês passado. Eu hoje, também não sou o eu de amanhã, nem o de depois de amanhã, nem sequer o do mês que vem. Eu hoje, sou eu hoje. Com sonhos, com dores, com alegrias, com lembranças e com um caminho para andar. Gosto do eu de hoje ter um caminho para andar, desconhecido, mas um caminho para andar, sem pressa, com calma, devagar.
Mas como sabem não sou escritora.
3 comentários :
Que pena não seres escritora... seria a primeira o ler o teu livro!
Boa tarde, Srª Zeza
Fiquei com curiosidade sobre o livro e digo-lhe que teria muito sucesso como escritora!
Tem muito jeito com as palavras :)
beijinhos
Muito obrigada às duas. posso emprestar-te o livro Cátia. beijinhos.
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