quarta-feira, 16 de abril de 2014

Entre o Luar e o Arvoredo







 Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.

 
 
Fernando Pessoa

terça-feira, 15 de abril de 2014

Muito envolvente. Gostei!



Sinopse:

Em 1847, na pequena vila de Inhambane, um punhado de famílias esquecidas pela coroa portuguesa luta heroicamente para impor uma nova civilização em território africano. Acabado de se ordenar em Lisboa, o jovem padre Joaquim Santa Rita Montanha é enviado para Moçambique com a sagrada missão de prestar apoio espiritual aos europeus e evangelizar os indígenas. O seu sonho de realizar uma obra que fique para a história depara-se com dificuldades que parecem insuperáveis. Mas, apesar de todos os obstáculos, o padre Montanha nunca desiste dos seus objectivos ambiciosos e, em breve, torna-se o pilar desta pequena sociedade branca rodeada por milhares de guerreiros de tribos hostis. Personagem complexa, o padre Montanha é um fervoroso homem de Deus que goza de invulgar prestígio mas não abdica de uma paixão arrebatada pela escrava Leonor, com quem vive um amor proibido. É, sobretudo, o explorador que não hesita em enfrentar perigos imensos para concretizar uma viagem aos holandeses no interior do sertão e, assim, inaugurar as relações diplomáticas entre o reino de Portugal e os fundadores da futura República Sul-Africana. Tal como o tenente Montanha, personagem inesquecível do seu anterior romance O Tempo dos Amores Perfeitos, o padre Montanha é antepassado do autor. O Império dos Homens Bons é resultado de uma minuciosa pesquisa sobre a vida deste homem singular e a recriação histórica de uma época de grande romantismo em África. Trata-se de um retrato de época brilhante e de enorme talento.


quinta-feira, 3 de abril de 2014





Mais um ken Follet que se lê num sopro!






Sinopse:

O Escândalo Modigliani foi publicado pela primeira vez em 1976. É um policial com um ritmo trepidante e um enredo surpreendente, mas é também uma sátira ao universo dos marchands, das galerias e do mercado de arte. Quando Dee Sleign, uma jovem formada em História de Arte a passar o verão em Paris, se depara com a pista de um Modigliani desconhecido que o pintor terá oferecido a um amigo, comunica a sua descoberta ao tio, Charles Lampeth, dono de uma conceituada galeria de arte em Londres e que de imediato contrata um detetive para descobrir o quadro. Dee parte então para Itália atrás das pistas que tem, desconhecendo que uma série de outras pessoas vão no seu encalce, na esperança de encontrarem o quadro antes dela. Fraudes, vinganças, traições, tudo tem lugar nesta aventurosa corrida contra o tempo pela posse da obra-prima perdida de Modigliani.