sábado, 31 de maio de 2014

Rancho à moda de moi-même



Ingredientes para meia dúzia de pessoas:

_ 250gr de carne de vaca para estufar 
- 250gr de carne de porco da pá 
-. 2 peitos de frango 
- Metade de uma linguiça em rodelas
- Um refogado de cebola e azeite
- 1 cenoura em rodelas
- 1 tomate grande maduro
- Metade de uma couve coração em tiras
- 250gr de macarrão
- 1 lata de erbanço (grão de bico)
- E porque me tornei numa grande apreciadora da batata doce, 1 batata doce grande cortada em cubos
- Sal,  meio caldo de knorr de legumes, pimenta preta e manjericão fresco ou salsa q.b.
- 1 copo de vinho branco ou uma cerveja


Corte as carnes em cubos, tempere com sal, pimenta e o vinho branco ou cerveja. Deixe repousar. Faça um refogado e quando a cebola estiver transparente junte as rodelas de linguiça, mexa bem e de seguida junte as carnes bem escorridas, deixe refogar uns minutos; misture o tomate partido em pedacinhos, tempere com sal a gosto, a salsa ou manjericão e o knorr. Passado dez minutos junte meio litro de água quente e deixe cozer em lume brando durante quarenta minutos. Junte a cenoura, a couve e a batata doce e deixe ferver cinco a dez minutos em lume brando depois de levantar fervura. Verifique se tem liquido suficiente para cozer o macarrão. Para isso, meta o macarrão e mexa bem, se ficar solto deixe cozinhar quinze minutos em lume brando, se estiver seco, acrescente mais um pouco de água quente e rectifique os temperos. Por fim junte o grão bem escorrido, deixe cozinhar cinco minutos e está pronto a ser servido.

Foi a primeira vez que fiz rancho cá em casa e a Inês ADOROU! A Joana nem sequer provou! Estava muito bom. Se quiserem experimentar é só avisar.






sexta-feira, 30 de maio de 2014

E se alguém lhe perguntar como acaba este livro… MINTA.


Sinopse:

A família Sinclair parece perfeita. Ninguém falha, levanta a voz ou cai no ridículo. Os Sinclair são atléticos, atraentes e felizes. A sua fortuna é antiga. Os seus verões são passados numa ilha privada, onde se reúnem todos os anos sem exceção.
É sob o encantamento da ilha que Cadence, a mais jovem herdeira da fortuna familiar, comete um erro: apaixona-se desesperadamente. Cadence é brilhante, mas secretamente frágil e atormentada. Gat é determinado, mas abertamente impetuoso e inconveniente. A relação de ambos põe em causa as rígidas normas do clã. E isso simplesmente não pode acontecer.
Os Sinclair parecem ter tudo. E têm, de facto. Têm segredos. Escondem tragédias. Vivem mentiras. E a maior de todas as mentiras é tão intolerável que não pode ser revelada. Nem mesmo a si.
“Absolutamente inesquecível.” – John Green

E. Lockhart, pseudónimo de Emily Jenkins, foi finalista do National Book Award, bem como do Michael L. Printz Award. Tem um doutoramento em Literatura inglesa e dedica-se sobretudo à literatura juvenil. Vive em Nova Iorque.

Gostei bastante.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Li-o em dois dias. Gostei.




Sinopse:

Filha de uma respeitada família de Dunderry, na Geórgia, Claire Maloney era uma menina caprichosa e mimada, mas isso não a impediu de travar amizade com Roan Sullivan, um rapaz feroz, órfão de mãe, que vivia numa caravana com o pai alcoólico. Nunca ninguém conseguiu compreender o laço que unia as duas crianças rebeldes. Mas Roan e Claire pertenciam um ao outro... até a violenta tarde em que o terror tomou conta das suas vidas e Roan desapareceu.
Durante vinte anos, Claire procurou o rosto do seu amor de infância por entre a multidão. Durante vinte anos, esperou ansiosamente uma carta e sobressaltou-se a cada toque do telefone. No entanto, quando Roan surge novamente na sua vida, a alegria de Claire não é completa, pois ao contrário do que se afirma o tempo não apaga todas as feridas. Algumas permanecem ocultas, prestes a reabrir-se ao mais pequeno incidente. Que segredos do passado envenenam o presente e minam o futuro?
Pela consagrada autora de A Doçura da Chuva, um romance comovente e original que relata um amor inocente capaz de sobreviver a todas as adversidades.

"Afixei o primeiro poema ao nosso frigorífico, num lugar proeminente, entre o calendário do Boletim dos Agricultores e um instantâneo de mim, dos meus pais e dos meus irmãos no átrio do Centro Cívico de Atlanta, quando fomos assistir ao espectáculo Música no Coração por uma companhia itinerante. 

( a Claire tinha dez anos quando escreveu o poema e lia os livros do pai às escondidas)

O Roanie, o Roanie
Não é nenhum impostor,
Tem uns grandes cojones
E não destoava ao lado
Dos Maloneys

                        Claire

 Cojones era um termo que eu tinha descoberto num dos romances policiais do meu pai. Inferi o seu tremendo poder pela maneira como era usada no livro. Esperei para ver quem seria o primeiro a descobrir o poema.
a tia Arnetta era tão míope como uma toupeira. (...) Tirou os óculos e limpou-os à lapela do blazer castanho, voltou a pô-los e inclinou-se novamente para a frente. Estremeceu.
- CLAIRE kARLEEN MALONEY, que porcaria é esta?
Arrancou o meu poema do frigorífico, rodou nos calcanhares e bateu com o papel na mesa. A minha boca ficou seca.
- É um poema!
- Andas a escrever poemas sobre... sobre as partes íntimas do Roanie sullivan?
- Como? O quê? Não, é sobre os cojones dele!
- Partes íntimas - repetiu a tia Arnetta, agitando-me o papel debaixo do nariz. - órgãos masculinos. Gónadas. Testículos. - A sua voz subia a cada palavra e, quando olhei para ela num horror de incompreensão, ela terminou quase aos berros. - Os tomates dele.
 Soltei um guincho. Era isso que os homens nos livros do meu pai queriam dizer quando referiam que alguém tinha uns grandes cojones?
- Não sabia! Pensei que os cojones eram músculos! Músculos grandes e rijos!"



sexta-feira, 23 de maio de 2014

"Gostar de ler é trocar horas de tédio por outras agradáveis."





Sinopse

Londres, 1842. Bastará uma boa acção para levar Matilda Jennings das ruelas lamacentas de Londres rumo às cintilantes luzes da América... Aquele podia ter sido um dia como tantos outros na vida de Matilda, uma pobre vendedora de flores. Mas aquele é o dia em que Matilda salva a vida de uma criança e recebe a mais preciosa das dádivas: a oportunidade de fugir da miséria e construir uma nova vida. Em breve trocará os bairros degradados de Londres pelos recantos misteriosos de Nova Iorque, as planícies do Oeste Selvagem e a febre do ouro em São Francisco. Munida apenas da sua coragem, beleza e inteligência, a jovem está apostada em ditar o seu destino, nem que para tal tenha de lutar contra tudo e todos. A sua rebeldia condena-a à solidão. Mas um dia também ela viverá as emoções de um verdadeiro amor. Um amor que terá de suportar a separação, a guerra e os tormentos do nascimento de uma nova nação. Será no Novo Mundo que Matilda vai aprender o que a sua infância não lhe ensinou: que todos nascem iguais, que a coragem e a generosidade são o que de mais nobre pulsa no coração humano, e que, por mais doloroso que seja, a vida tem de continuar e nunca se deve olhar para trás...


domingo, 18 de maio de 2014

"O sinal mais evidente de sabedoria é uma boa disposição constante."






"Sem os outros, a vida, o amor e a felicidade, não passam de utopias. Estamos todos interligados por uma infinidade de fios. Uma vida depende doutra e nenhuma se desenvolve sem as outras."


Cá em casa todos escolhem o menu!



Peitos de frango com caril para a Inês

Ingredientes para 4 pessoas:

- 4 peitos de frango temperados com uma pitada de sal
- Metade de uma cebola doce picada
- 1 dente de alho picado
- 1 tomate maduro sem pele nem pevides picado
- 1 maça descascada e picada
- 1 colher de sobremesa de caril
- meia lata de leite de coco
- Azeite q.b.

Alourar os peitos de frango no azeite de um lado e do outro, de seguida juntar todos os ingredientes e deixar cozinhar durante 20 minutos. Retificar temperos e servir bem quente com arroz branco ou puré de batata doce (para o puré: cozer metade de batata doce e metade de batata normal).




Panados com arroz branco para a Joana e abóbora estufada para mim


Ingredientes:

Panados: bifes de frango ou peru temperados com sal e limão. Passar por ovo e pão ralado e fritar em óleo bem quente.

Arroz branco: Pôr um pouco de azeite a aquecer numa panela, juntar uma chávena de arroz, sal, e umas folhas de manjericão fresco, deixar fritar durante um ou dois minutos mexendo sempre; juntar duas chávenas de água e deixar cozer até ficar enxuto. Desligar o fogão e deixar repousar cinco minutos antes de servir.


Abóbora estufada: Um kg de abóbora partida em pedacinhos pequeninos, um refogado de cebola picada com azeite e dois tomates maduros cortados em cubos; depois de o refogado estar transparente acrescentar a abóbora e os tomates, temperar com sal, pimenta e umas folhas de manjericão fresco ou coentros; deixar cozinhar até a abóbora desfazer em puré.


Creme de abóbora, cebola e alface para a madrinha

Ingredientes:

- Um pedaço de abóbora cortada em cubos
- uma cebola grande cortada em cubos
- Uma mão cheia de folhas de alface
- Água, azeite, sal e um pouquinho de caldo knorr culinária

Deixar ferver tudo durante uns bons trinta minutos. Passar com a varinha e enfeitar com uma folha de manjericão. Está pronto a servir!


Favas guisadas  com "languiça" de Martim (da Sra. Celeste do Arlindo) para o Zé

Ingredientes: 


- Uma mão cheia de favas
- Metade de uma linguiça
- Refogado de cebola com azeite
- Coentros q.b.

Põe-se as favas a cozer em água e sal; quando levantarem fervura põe-se um pedaço de pão branco (para as favas não ficarem escuras) e depois retira-se no fim da cozedura. Faz-se o refogado com a cebola picada e o azeite e junta-se a linguiça; deixa-se refogar uns minutos e juntam-se as favas já cozidas e um pouco da água onde cozeram; juntam-se os coentros e deixa-se ferver dois ou três minutos.





Como podem constatar ADORO cozinhar!


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Seneca








Gostei.




O retrato inesquecível de duas mulheres que os acasos da vida juntaram numa aventura comum.
Giovanna e Matilde não parecem ter nada em comum, excepto o facto de morarem no mesmo bairro de Milão e de às vezes se cruzarem na rua. A primeira é uma encantadora antiquária, casada e com uma filha adolescente; a outra é uma pobre idosa que vive sozinha numas águas-furtadas das quais obstinadamente não se deixa despejar. Uma série de circunstâncias dramáticas aproxima as duas mulheres, que aprendem a conhecer-se e a travar uma profunda amizade. Matilde ajudará a jovem a encontrar a serenidade e o amor, enquanto que Giovanna acompanhará Matilde ao longo da sua caminhada final.
Uma história dominada pela paixão, que nos retrata, com o talento habitual de Sveva Casati Modignani, duas inesquecíveis figuras femininas.

"(...)
- Diz-me tu.
- Eu não sei. As ostras sempre me meteram nojo. Como os miolos, os rins, os caracóis e as rãs.
- Como o alho, a cebola crua, o pepino e a sopa de tartaruga - completou Matilde. 
- Quando é que provaste sopa de tartaruga? - perguntou Alberto, desconfiado.
- Nunca. mete-me nojo só o nome - respondeu ela.
Riram-se divertidos, conscientes de que, se o final risonho não existe, existe pelo menos um mundo risonho até se chegar à meta."


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Que bom perceber que existem loucuras maiores do que as nossas!





"Em plena época vitoriana, Bessy Buckley, uma irlandesa de 15 anos, encontra um lugar de criada numa mansão isolada que pertence à encantadora Arabella Reid e ao seu marido, um político com ambições. Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos. Apesar de tudo Bessy afeiçoa-se à sua patroa, mas acaba por descobrir que a mansão esconde segredos surpreendentes. Uma sátira inteligente à hipocrisia vitoriana, bem-humorada e com um enredo que cria um suspense psicológico subtil."


Nesta sinopse o que me prendeu a atenção foi: "Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos."

"E três vivas para a patroa!
Ela é muito popular por estas bandas e continua linda como uma rosa. temos muitos bailes no sanatório e à patroa nunca faltam pares. Dançar, fazer exercício e conviver são remédios eficientes para muitas maleitas, pelo menos é o que diz o doutor Lawrence e eu tenho de concordar com ele porque acredito que a patroa é mais feliz aqui do que alguma vez o foi em Castle Haivers."

"Mas cá estamos. Já está na hora de pôr um ponto final nesta história. Não sei bem o que se pode retirar destas páginas, exceptuando talvez a ideia de que a felicidade pode encontrar-se no local mais estranho, mesmo entre aquelas pobres almas cujas mentes se tornaram, por qualquer motivo, transtornadas."



sábado, 3 de maio de 2014

"Devastadoramente bom"





Estamos em 1957 e Lewis Aldridge está de volta a casa no Sul da Inglaterra. Tem 19 anos e acabou de sair da prisão. O seu regresso irá desencadear o colapso não só da sua família, mas também de toda a comunidade. Dez anos antes, o regresso do pai fora bastante diferente. A guerra terminara e Gilbert retomara facilmente a sua vida suburbana – cocktails às seis da tarde, igreja ao domingo - mas a mulher e o filho jovem eram avessos à rotina enfadonha, continuando a fazer piqueniques no mato. Ninguém se surpreendia com o facto de a mulher de Gilbert ir contra as convenções, mas todos ficaram chocados quando, após um dos seus passeios, Lewis regressou sem ela. Para Kit Carmichael, uma rapariga vizinha maltratada pelo próprio pai, o desgosto e a raiva crescente de Lewis são bem evidentes e ela compromete-se no seu íntimo a ajudá-lo. No entanto, nas suas tentativas, não prevê os segredos dolorosos e horríveis que terão de ser revelados. “Devastadoramente bom.”“A escrita é elegante e simples, mas a história que revela é crua e explosiva.”THE DAILY MAIL “Finalista do prémio Orange para ficção, o romance de estreia de Jones é puro prazer desde a fascinante primeira página até ao emotivo final romântico.”THE OBSERVER “Uma dolorosa história de suspense sombria muito bem escrita.”THE INDEPENDENT “Retratando a Londres suburbana do pós-guerra, este romance de estreia notável descreve o percurso autodestrutivo e a torturada redenção de um jovem destroçado pela perda. A escrita de Jones é fluida e o sofrimento de Lewis parece dolorosamente real.