quinta-feira, 25 de setembro de 2014

"A vida é aquilo de que nos recordamos, ou seja, as grandes histórias que vivemos."





Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam «enquanto Salazar dormia», como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40."


"O motorista levou-me por uma estrada, a que chamou marginal, e que no meu tempo era bastante diferente. É uma estrada lindíssima, que serpenteia entre Lisboa e Cascais, passando por Paço D'arcos, Oeiras, Carcavelos, São Pedro... Ele diz que foi uma estrada muito perigosa, mas que agora, como já existe uma auto-estrada, tem menos movimento. Não devem existir muitas estradas no mundo tão bonitas como esta, acompanhando o rio e depois o mar, iluminada por uma luz límpida, esta luz tão rara que este país recebeu como uma dádiva de Deus."


"- Sabes, Paul, quando parte uma mulher que amamos, foge-nos uma parte do nosso coração. Mas, quando parte um amigo, é uma parte da alma que se vai embora com ele.
   A amizade, disse-lhe, torna a nossa vida memorável. São imensas pequenas coisas: as aventuras vividas juntas, as manias, as manhas, as partidas que pregávamos um ao outro, a gozação e a implicação, a lealdade e os silêncios compreensivos."
  

sábado, 6 de setembro de 2014

Gosto!



Sandra ADOREI a foto que me mandaste! Obrigada!


Cascais, Agosto de 2014

Leonor, Alice, Diogo, Ana e Joana

Os únicos dois livros que tive tempo de ler nestas férias





Em 1932, três amigas vão estudar para Oxford: Verity, filha de um pastor anglicano; Lady Claudia, uma jovem aristocrata; e Lally, filha de um senador. Vee, uma impetuosa maria-rapaz, planeia usar a sua liberdade para corrigir tudo o que falhou na sua infância desprovida de amor. O seu fascínio pelo jovem Alfred abre-lhe as portas das misteriosas sociedades secretas e irá conduzi-la a uma imprevisível carreira como agente secreta. Claudia é resplandecente e intensa, e sente-se igualmente atraída por um misterioso grupo, ou melhor, por um dos seus membros em particular: o sofisticado John Petrus. É sob a sua influência que viaja para a Alemanha e se deixa enredar nos meandros do fascismo. Entre duas personalidades tão fortes, Lally, a americana glamorosa, tenta manter viva a chama da amizade mas, na verdade, está céptica e preocupada com as opções e crenças extremas das suas amigas. Mas o assustador ano de 1938 traz consigo a desilusão e Vee decide partir para a Índia. Uma decisão tempestuosa, ensombrada pelo perigo e pelo receio da guerra. Uma viagem que mudará para sempre a sua vida e a das suas amigas.


" - Lê os gregos, Vee. Eles sabiam todos o que há para saber, o que ralmente molda as nossas vidas e o pouco que podemos fazer em relação a isso. Quando achamos que estamos a tomar uma decisão, normalmente não estamos, elas são tomadas por nós, por forças e poderes que estão para lá da nossa vida e do nosso entendimento."














«As pessoas felizes lêem e bebem café» é escrito por Agnès Martin-Lugand, psicóloga clínica, e é uma pequena história sobre a morte, a perda, o amor e aquilo que, supostamente, deveria ser a nossa jornada de encontro aquilo que consideramos ser a suprema felicidade na vida.»



Li em Francês e adorei!




Em Martim, dia 27 de Agosto, com as minhas amigas de infância. A Teresa e a Ana.





Um belo 15 de Agosto que passei no Castelo de Villemore na Celle - Dunoise, Limoges


Vista da janela do meu quarto de manha ao levantar





O meu quarto



Chateaux de Villemore







E foi assim que chegou mais um final de Agosto em Paris!















Au revoir Paris! A un de ces quatre!