quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Gostei muito



Alan e Irene conheceram-se num orfanato, nos anos 50. Ele tinha sete anos, ela tinha nove. Eram ambos sensíveis e solitários. Naquele meio hostil, tornaram-se inseparáveis. Mas a proximidade entre meninos e meninas não era bem vista e, embora se desdobrassem em cuidados e peripécias, o inevitável aconteceu: a inocente amizade foi descoberta. Alan foi levado para outro orfanato sem ter, sequer, direito a um adeus. A Irene disseram que ele fora adoptado e, embora destroçada, a menina encontrou consolo na ideia de o amigo ter então um lar carinhoso e feliz. Mas a realidade era bem diferente. Abandonado e só, Alan queria apenas dizer a Irene que nunca a esqueceria. Por ela, fugiu vezes sem conta. Foi sempre apanhado e, de cada vez, os castigos foram mais brutais.
Os anos passaram mas o laço entre eles nunca foi quebrado. Nas suas vidas – frequentemente difíceis, sempre solitárias – sabiam faltar algo. Sem saberem, frequentaram durante anos as mesmas lojas, o mesmo bairro…
Até que, um dia, quarenta anos depois, Irene e Alan cruzaram-se casualmente na rua. Ambos souberam de imediato que nada nem ninguém voltaria a separá-los. Relato doloroso de abandono, crueldade e sobrevivência,  Almas Gémeas é, acima de tudo, uma história espantosa que confirma uma verdade fundamental: o amor consegue vencer todos os obstáculos.

2 comentários :

cátia disse...

Boa tarde srª Zeza, desejo-lhe um óptimo ano 2013 com tudo do melhor, pois bem o merece!


o livro parece ser mmuito interessante e tem uma história bastante bonita :)



beijinhos

zeza disse...

Olá Cátia, um bom 2013 para ti também. Mil beijos.