segunda-feira, 11 de junho de 2012

5ª Etapa, Caldas de Reis - Padrón (21 km = 28.000 passos)

                                                                                   

24 de Maio de 2012, quinta-feira
Depois de uma noite onde foi preciso voltar a pôr os “phones” para poder dormir alguma coisa, levantamo-nos cedo pois queríamos que a Helena conseguisse acabar o caminho; ela no dia anterior tinha enviado por correio para Santiago algumas coisas que levava na mochila para que esta ficasse mais leve. Ao longo deste dia encontrei-me várias vezes com o grupo dos dez portugueses que ora nos passavam à frente ora eram apanhados por nós. Quando nos pediram para lhes tirar uma foto de grupo chamaram-me para o pé deles. Havia uma rapariga que também se chamava Maria José e que sempre que nos cruzávamos eu dizia o nome dela em várias línguas; mais para o final do dia pediu para tirarmos uma foto juntas.












Esta é uma etapa sem grandes dificuldades porque é praticamente plana, embora tenha algumas pequenas subidas e descidas que para a minha amiga pareciam gigantes, mas com a nossa solidariedade e companheirismo foram ultrapassadas. Esta parte do caminho só recentemente foi recuperado e devidamente sinalizada.
Durante o dia de hoje tivemos trocas de impressões mais chegadas e detalhadas com outros peregrinos que iam aparecendo, nomeadamente franceses.
Chegamos ao albergue por volta das 14h e fomos descansar, para depois irmos às compras para fazer o jantar.







4 comentários :

Anónimo disse...

O albergue é bem giro!

cátia disse...

Boa noite Srª Zeza, deve-lhe ter feito muito bem conviver assim ;)

parece ser uma óptima experiência!
beijinhos*

Jorge Freitas Soares disse...

Olá

Gosto imenso do norte da península ibérica, Minho, Galiza Astúrias ... gostava de fazer o caminho, não pela peregrinação, que sou ateu, mas sim pelo convívio e pelo prazer de conhecer os caminhos...

Quem sabe um dia.

Jorge Soares

Anónimo disse...

o Caminho é o convívio com os outros, são as paisagens, os albergues, as bolhas nos pés, o peso da mochila, a paz interior e exterior, o sentir e o chegar com o sentido do dever cumprido e da busca incessante pela nossa identidade. E finalmente o "abrazo". O Caminho está lá e estará; só espera por nós como esperou durante muitos séculos pelos peregrinos que nos precederam e pelos que ainda hão-de por lá passar. E "enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar..."!