domingo, 10 de junho de 2012

Luís Vaz de Camões



“E sou já do que fui tão diferente
Que, quando por meu nome alguém me chama,
Pasmo, quando conheço
Que ainda comigo mesmo me pareço.”

                                ***

“Verdade, amor, razão, merecimento
Qualquer alma farão segura e forte,
Porém, fortuna, caso, tempo e sorte
Têm do confuso mundo o regimento.”

1 comentário :

Anónimo disse...

«Imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, por fim, acreditamos no que queremos». (Bernard Shaw).

Tudo somado: somos muito aquilo que fazemos e construímos de nós próprios (e não vale a pena procurar fora o que já temos dentro de nós); mas o imponderável, a surpresa, o acaso e a imaginação dizem-nos muitas vezes que "o possível de hoje é o futuro do impossível". É apenas a minha opinião, que carece da corroboração da própria vida; e esta é única e irrepetível para todos e cada um. E ,então, é necessário crer na possibilidade de viver, de trabalhar e amar, porque a verdadeira Vida chama a cada um pelo seu nome, apelando todos os dias a um novo recomeço. Não como um castigo à maneira de Sísifo, mas como possibilidade de evoluir e ver que do cume duma montanha podemos ver que outras montanhas mais altas existem ainda e uma vontade irreprimível nos leva a querer chegar mais acima ainda, simplesmente porque "aspiramos às coisas do alto".
Peço desculpa se me alonguei, para a próxima prometo ser mais breve, porque como diziam os antigos romanos "sê breve e agradarás". Obrigado.