domingo, 2 de junho de 2013

Um tipo de leitura ao qual não estava habituada e que me seduziu!





Sinopse

Num país sem tradição memorialísticas  no qual as poucas obras que existem representam a justificação de acções pretéritas, Maria Filomena Mónica procura apresentar a sua vida sem glorificações nem lamurias  Não presume fornecer a Verdade, mas apenas a sua verdade: outros terão olhado as pessoas, os acontecimentos e as peripécias de que aqui nos fala de forma diferente. Num país conservador, católico e hipócrita, o tom cru deste livro poderá chocar. Mas a intenção da autora não foi essa, mas sim a de tentar perceber, e dar a perceber, uma vida, uma família e um país, entre 1902, data do nascimento da sua avó, e 1976, o ano em que, após uma estadia no estrangeiro, regressou a Portugal.


Depois de acabar de ler  "Bilhete de Identidade" tropecei por acaso no livro de Joaquim Vieira, "A Governanta". Muito simples e directo. Gostei.




D. Maria, a sombra de Salazar

Nunca se tornou formalmente a primeira-dama de Salazar, mas, enquanto este liderou o país a partir de São Bento, foi Maria de Jesus quem geriu as questões práticas da vida do ditador, por quem nutriu muito mais do que simples admiração.