domingo, 22 de fevereiro de 2015

"Um romance sobre o amor, a perda e a beleza dos intensos laços familiares" Anita Shreve





Em Waterby, Fire Island, os ritmos e os rituais do Verão são os mesmos de sempre: o cerimonial das chegadas e das partidas de ferry; os jantares no clube náutico com vistas de cortar a respiração; o decreto contra o uso de sapatos; e o desfile de miúdos bronzeados e cobertos de areia, que se tornam maiores de idade na praia. Passada neste cenário cheio de vida, "O Último Verão" é a história encantadora – e comovente – da amizade entre três jovens, para quem o Verão e aquele lugar significam tudo. As irmãs Riley e Alice voltam todos os anos à modesta casa de praia dos pais. Riley é nadadora-salvadora e uma maria-rapaz, sempre pronta para nadar à noite, velejar com vento forte ou correr pela praia. A bonita Alice é meiga, gosta de ler e de meditar, e venera a irmã mais velha. E, na enorme casa que ofusca a humilde habitação delas, vive Paul, um amigo tão importante para ambas como o próprio local. Depois de alguns anos afastado, Paul volta finalmente à ilha. Mas o seu regresso marca uma estação de tremendas mudanças e, quando uma atracção que ferve em lume brando e um grande segredo colidem, os três amigos são lançados num mundo desconhecido, um mundo em que o seu refúgio de Verão já não os pode proteger. Com afecto, humor e sabedoria, Brashares faz-nos sentir as alegrias e as torturas do amor. Recorda-nos a força e os espinhos da amizade, a dor da perda e o peso dos laços familiares. Profundo e comovente, "O Último Verão" é uma celebração sentida do Verão e da nostalgia da juventude.

"Como sentira a falta dele! Por vezes, não conseguimos enfrentar a tristeza de sermos esquecidos até sentirmos novamente o consolo de sermos recordados."

" Ao meio-dia já não aguentava mais estar no parque, nem fora de casa, nem entre estranhos por isso regressou para o apartamento onde mal podia obrigar-se a estar, também. Desejava poder adormecer. Seria demasiado cedo para lhe chamar dia? Chamar-lhe o dia seguinte ou o outro a seguir? Gostava de ter podido dormir durante vários dias seguidos e, quiça, o Verão inteiro. Mas será que o tempo perdia as suas propriedades cicatrizantes se se passasse por ele a dormir?"

AMEI!


Sem comentários :