"Em plena época vitoriana, Bessy
Buckley, uma irlandesa de 15 anos, encontra um lugar de criada numa mansão
isolada que pertence à encantadora Arabella Reid e ao seu marido, um político
com ambições. Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a
de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais
íntimos. Apesar de tudo Bessy afeiçoa-se à sua patroa, mas acaba por descobrir
que a mansão esconde segredos surpreendentes. Uma sátira inteligente à
hipocrisia vitoriana, bem-humorada e com um enredo que cria um suspense
psicológico subtil."
Nesta sinopse o que me prendeu a atenção foi: "Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos."
"E três vivas para a patroa!
Ela é muito popular por estas bandas e continua linda como uma rosa. temos muitos bailes no sanatório e à patroa nunca faltam pares. Dançar, fazer exercício e conviver são remédios eficientes para muitas maleitas, pelo menos é o que diz o doutor Lawrence e eu tenho de concordar com ele porque acredito que a patroa é mais feliz aqui do que alguma vez o foi em Castle Haivers."
"Mas cá estamos. Já está na hora de pôr um ponto final nesta história. Não sei bem o que se pode retirar destas páginas, exceptuando talvez a ideia de que a felicidade pode encontrar-se no local mais estranho, mesmo entre aquelas pobres almas cujas mentes se tornaram, por qualquer motivo, transtornadas."
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