quinta-feira, 8 de maio de 2014

Que bom perceber que existem loucuras maiores do que as nossas!





"Em plena época vitoriana, Bessy Buckley, uma irlandesa de 15 anos, encontra um lugar de criada numa mansão isolada que pertence à encantadora Arabella Reid e ao seu marido, um político com ambições. Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos. Apesar de tudo Bessy afeiçoa-se à sua patroa, mas acaba por descobrir que a mansão esconde segredos surpreendentes. Uma sátira inteligente à hipocrisia vitoriana, bem-humorada e com um enredo que cria um suspense psicológico subtil."


Nesta sinopse o que me prendeu a atenção foi: "Arabella faz-lhe várias e intrigantes exigências entre as quais a de que descreva, num diário, as suas tarefas e os seus pensamentos mais íntimos."

"E três vivas para a patroa!
Ela é muito popular por estas bandas e continua linda como uma rosa. temos muitos bailes no sanatório e à patroa nunca faltam pares. Dançar, fazer exercício e conviver são remédios eficientes para muitas maleitas, pelo menos é o que diz o doutor Lawrence e eu tenho de concordar com ele porque acredito que a patroa é mais feliz aqui do que alguma vez o foi em Castle Haivers."

"Mas cá estamos. Já está na hora de pôr um ponto final nesta história. Não sei bem o que se pode retirar destas páginas, exceptuando talvez a ideia de que a felicidade pode encontrar-se no local mais estranho, mesmo entre aquelas pobres almas cujas mentes se tornaram, por qualquer motivo, transtornadas."



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