sábado, 15 de fevereiro de 2014

Muito, muito agradável. Lê-se em três tempos!



Sinopse:

Step regressa de Nova Iorque, cidade onde se auto-exilou para se afastar da sua ex-namorada - Babi -, da memória da morte trágica de um amigo e da mãe, com quem tem um relacionamento conflituoso.
Ao chegar a Roma, vai morar com o irmão, reencontra os amigos e, ajudado pelo pai, começa a trabalhar no mundo do espectáculo. Entretanto, conhece Gin, uma rapariga bonita e decidida, com quem inicia uma bela história de amor. Mas, quando tudo parecia estar a entrar nos eixos, Babi volta a aparecer na sua vida e na cabeça de Step despertam velhos sentimentos e dúvidas: Babi ou Gin... Diante da casa de qual delas irá Step escrever finalmente «QUERO-TE MUITO»?

Neste belíssimo romance, Federico Moccia aponta-nos um caminho que irradia esperança; mesmo em momentos de crise, de desamor, a vida oferece-nos sempre uma nova oportunidade de amar. Como refere o próprio autor, «o jogo da vida não termina. Não pode terminar. E o amor tem as suas próprias regras, belas e sempre diferentes daquelas com que sonhamos».

"Ponho um casaco e decido sair, perder-me assim, sem tempo. Só eu posso compreender. Desejei tanto tudo isto. E agora? Nada, agora encontro-me sem nada, sem o meu sonho. Mas afinal foi tudo verdade o que eu tanto sonhei? Não me apetece pensar nisso. Estou muito mal. Ufa, não há nada pior do que encontrarmo-nos nesta situação. Uma pessoa fala muito quando está de fora e ouve falar de todas as situações absurdas que dizem respeito aos outros; não sei porquê, mas nunca pensamos que poderemos ir para dentro delas e depois pum! Eis que acontece, diz-te respeito directamente, nem que desses azar a ti própria. Bolas, Gin, tens de pesar o teu orgulho e o teu desejo de continuar com ele... Mas não me apetece pesar nada, era o que mais me faltava! Que droga! Sempre fui uma nulidade a matemática, E, depois, no amor não existem equações nem contas de matemática! Não há nenhum contabilista dos sentimentos, ou pior, um consultor financeiro do amor. O quê, também tem que se pagar uma taxa sobre a felicidade? Bolas, como a pagaria se fosse verdade... Mas quero-o tanto..."

"(...) Perdoar. Quem sou eu para perdoar? Quem somos nós para perdoar, quem somos para nos podermos dar este direito? E afinal não, teimoso, egoísta, cego, quis tornar-me juiz. Sem nenhum direito, sem nenhum papel, sem méritos, sem um porquê. Sem. prosopopeia. Tirada sabe-se lá de onde, de qual ouvido dizer, fruto daquela burguesia mais insípida... E depois, o pior de tudo. Não só arrogar-se o direito de perdoar, mas nem sequer ser capaz de o fazer. Não perdoar. Pronto. Aqui estou nesta igreja. Em silêncio. E sinto-me mal. (...)."


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