... vieram-me ao pensamento aqueles bailes que se faziam ao domingo à tarde, em Martim, há trinta anos atrás. Lá no cima do povo, em casa da Olivia; ou então no largo da capela nova, mais para o lado da taberna do Sr. Zé Vicente. Éramos tão simples nessa altura, tão pouco preparadas para a vida e por isso mesmo tão despreocupadas.
E quem não se lembra desta que dançamos tantas vezes? E de como batia descompassado o coração quando o nosso par, independentemente de quem quer que fosse, se dirigia a nós?
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